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quinta-feira, 6 de setembro de 2012


O CHAMADO (Mt 22.1-14)

A Parábola das Bodas diz que certo rei enviou seus servos para convidar os mais nobres súditos para a festa de casamento de seu filho. Em atitude de insubmissão e rebeldia todos recusaram o convite real. Sabiam que o convite era uma ordem real; entretanto, com respostas negativas foram hostis e, ainda, maltrataram e mataram alguns dos servos. O rei justamente puniu os assassinos e ordenou que seus servos fossem às ruas e becos e convidassem a todos da cidade, sem distinção. Com a casa cheia o pai entra para ver a festa e percebe que tem um convidado que não estava usando as “vestes nupciais” (que era uma obrigação). O rebelde é questionado e lançado para fora da festa.

Quem é quem na parábola?
O rei é Deus, o Pai, que preparou a terra para o nascimento do seu Filho Unigênito, Jesus Cristo. Os nobres convidados eram aqueles judeus que maltrataram e mataram muitos dos profetas do A. T., e fariam o mesmo com Jesus. “Ele veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam...” (Jo 1.14). Os servos são aqueles que anunciam as boas novas (Mt 28.18-20). O convite é uma ordem explícita e soberana de Deus – o Chamando do Evangelho do seu Filho (Jo 14.6). Todos são bem-vindos às bodas do Príncipe, desde que usem a roupa adequada, vestes de justiça. As vestes nupciais representam arrependimento, perdão e justiça de Deus aos pecadores que atendem ao Chamado.

Lições da Parábola das Bodas
Era a última semana de Jesus na terra. Ele estava sofrendo hostilidade dos fariseus e dos principais líderes religiosos de Israel, que pretendiam pegá-lo em contradição para prendê-lo e matá-lo. Então Jesus direciona esta parábola àqueles fariseus, que estavam a sua volta. Essa parábola nos ensina acerca do soberano chamado do Evangelho, pelo Deus Trino, e a responsabilidade humana em responder a esse chamado com arrependimento e fé. Também podemos tirar algumas lições: 1) O chamado é universal, pois todos, sem distinção, são convocados à crer e aceitar o Filho de Deus como Salvador e Senhor. Essa é a extensão do Evangelho de Cristo: “ Ide por todo o mundo...” (MT 28.18); então, não exite e pregue a todos que puder. 2) O chamado se torna eficaz no coração do eleito somente pela obra regeneradora do Espírito Santo, que age através da Palavra de Deus (At 16.14; Ez 37.1-14). Portanto, ore antes, durante e depois da mensagem. Ore para que o Espírito Santo abra o coração do eleito para que o mesmo creia e responda ao Chamado do Evangelho. 3) O chamado é sincero, porque Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas deseja que todos se arrependam e sejam salvos (MT 23.27; Ez 18.23; 33.11; 2 Pe 3.9). Deus é amor e Ele realmente quer que todos aceitem o convite do Evangelho – essa é a Sua vontade. Apesar do fervoroso chamado, muitos, hoje, se escusam e recusam a oferta do Evangelho (Lc 14.15-24). Tenha o mesmo desejo do Pai na salvação dos eleitos, pois “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (v.14). Ore e pregue a todos que encontrar, apresentando fielmente a Palavra de Deus; seja insistente e faça um convite ao arrependimento e fé e prometa o perdão e a vida eterna aos que crerem no Filho de Deus. Conscientize a todos do maravilho chamado.

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