O CHAMADO (Mt 22.1-14)
A Parábola das Bodas diz que
certo rei enviou seus servos para convidar os mais nobres súditos para a festa
de casamento de seu filho. Em atitude de insubmissão e rebeldia todos recusaram
o convite real. Sabiam que o convite era uma ordem real; entretanto, com
respostas negativas foram hostis e, ainda, maltrataram e mataram alguns dos
servos. O rei justamente puniu os assassinos e ordenou que seus servos fossem
às ruas e becos e convidassem a todos da cidade, sem distinção. Com a casa
cheia o pai entra para ver a festa e percebe que tem um convidado que não
estava usando as “vestes nupciais” (que era uma obrigação). O rebelde é
questionado e lançado para fora da festa.
Quem é quem na parábola?
O rei é Deus, o Pai, que preparou a terra para o nascimento do seu Filho Unigênito, Jesus Cristo. Os nobres convidados eram aqueles judeus
que maltrataram e mataram muitos dos profetas do A. T., e fariam o mesmo com
Jesus. “Ele veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam...” (Jo
1.14). Os servos são aqueles que
anunciam as boas novas (Mt 28.18-20). O convite
é uma ordem explícita e soberana de Deus – o Chamando do Evangelho do seu Filho
(Jo 14.6). Todos são bem-vindos às bodas do Príncipe, desde que usem a roupa
adequada, vestes de justiça. As vestes
nupciais representam arrependimento, perdão e justiça de Deus aos pecadores
que atendem ao Chamado.
Lições da Parábola das Bodas
Era a última semana de Jesus na
terra. Ele estava sofrendo hostilidade dos fariseus e dos principais líderes religiosos
de Israel, que pretendiam pegá-lo em contradição para prendê-lo e matá-lo.
Então Jesus direciona esta parábola àqueles fariseus, que estavam a sua volta.
Essa parábola nos ensina acerca do soberano chamado do Evangelho, pelo Deus
Trino, e a responsabilidade humana em responder a esse chamado com
arrependimento e fé. Também podemos tirar algumas lições: 1) O chamado é universal, pois todos, sem distinção,
são convocados à crer e aceitar o Filho de Deus como Salvador e Senhor. Essa é
a extensão do Evangelho de Cristo: “ Ide por todo o mundo...” (MT 28.18);
então, não exite e pregue a todos que puder. 2) O chamado se torna eficaz no coração do eleito somente
pela obra regeneradora do Espírito Santo, que age através da Palavra de Deus
(At 16.14; Ez 37.1-14). Portanto, ore antes, durante e depois da mensagem. Ore
para que o Espírito Santo abra o coração do eleito para que o mesmo creia e
responda ao Chamado do Evangelho. 3) O chamado é sincero, porque Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas deseja
que todos se arrependam e sejam salvos (MT 23.27; Ez 18.23; 33.11; 2 Pe 3.9).
Deus é amor e Ele realmente quer que todos aceitem o convite do Evangelho –
essa é a Sua vontade. Apesar do fervoroso chamado, muitos, hoje, se escusam e
recusam a oferta do Evangelho (Lc 14.15-24). Tenha o mesmo desejo do Pai na
salvação dos eleitos, pois “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”
(v.14). Ore e pregue a todos que encontrar, apresentando fielmente a Palavra de
Deus; seja insistente e faça um convite ao arrependimento e fé e prometa o
perdão e a vida eterna aos que crerem no Filho de Deus. Conscientize a todos do
maravilho chamado.
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